Editorial
Ser verde ou não ser, eis a questão.
O Brasil, a muito tem sido considerado o
celeiro do mundo, seja ele no âmbito da produção de alimentos, seja ele por
suas florestas densas e intocadas pelo homem, que demonstram a força da
natureza em resistir ante ao desatino desenvolvimentista, protagonizado pelo
governo e idolatrado pela iniciativa privada, em certos segmentos é até
considerado uma semireligião , onde o que habilita o homem a fazer parte de tal
organização é a sua dita capacidade de “ transformação “ dos recursos que
são colocados a sua disposição em algo
considerado plausível, concreto, e não algo tangível ou abstrato “, essa veia
vem se perpetuando por séculos e séculos, mas mais recentemente durante a
década de sessenta tentou –se organizar essa baderna generalizada, com a
consolidação das leis que regulam a utilização do solo e seus recursos.
O Código florestal é um conjunto de regras
fundamentais para a sobrevivência do país, que dele depende para continuar a
fazer jus ao sobrenome famoso que tem no mundo, um país sem regulamentação
florestal é incapaz de preservar aquilo que deve ser mantido, aquilo que deve
ser perenizado para as gerações futuras, e falando economicamente ( que é hoje
a linguagem universal ), aquilo que será o diferencial e possibilitará o
desenvolvimento sustentável do país, por um lado modifica as áreas de até cem
metros para as áreas recuperadas para fins de APP’s ( Áreas de Preservação
Permanente ), e ainda deixa para um futuro próximo a regulamentação das mesmas,
o que na prática seria um passar de mão na cabeça daqueles que desmatam.
A Não observação de pontos simples e ao mesmo
tempo cruciais , na preservação do meio ambiente, e a não importância dada a
pauta faz com que seja feita uma reformulação pior do que já existe, a
regulamentação deve ocorrer já, sem mais espera ou alterações, só para
observarmos melhor a porcentagem de oitenta por cento de preservação
obrigatória pode cair para cinquenta por cento em áreas da Amazônia legal, é uma matéria de suma importância para ser
tratada como está sendo, se arrastando por anos nos corredores do congresso,
sendo definida por conchavos políticos, sendo suplantada até mesmo pela votação
dos royalties que tem “ caráter de urgência “, não se levando em conta que mais
vale o que se come, do que o que se coloca no tanque do carro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário