ARTIGO
A Europa e seu momento de pagar para ver ou não
pagar.
Esses meses são fundamentais para uma saída ou
uma maneira de se resolver o problema econômico europeu, as eleições nos
países-chave, tais como França, Holanda e outros, conectados ao que acontece
além de suas fronteiras, sejam elas físicas ou comerciais, a Europa demonstra
mais integração quando o assunto é entrar mais fundo no buraco, do que sair
dele, é um povo desenvolvido culturalmente mas que ainda se deixa em momentos
difíceis levar pela propaganda do “ vamos salvar a todos “ proferidas pelos
políticos, sim, pois nesse momento a razão fica de lado e é mais cômodo
acreditar na emoção, com o pensamento fixo na chamada “ solução milagrosa . A
França caminha no mesmo sentido que a Espanha tomou ao eleger um governo de
esquerda em detrimento dos conservadores.
O Facto é, os franceses realmente estão vendo
para onde estão caminhando ?, ou estão querendo esquecer o quanto já se andou
ao lado de Sarkozy ?, após greves gerais, paralizações programadas, articulações
de sindicatos, nada ficou ?, A mensagem não foi compreendida !, pois ao
contrário da Itália que trocou o primeiro-ministro bunga-bunga Berlusconi, a
França sofre é de falta de liquidez, trabalho e mercados, pois a segunda maior
economia da Europa, parece não ver ou não querer ver os bons resultados da austeridade
praticado por seus vizinhos; Noruega, Suécia e Finlândia, que conseguiram
apaziguar os ânimos econômicos. Falam em austeridade, mas agora tendem a passar
um recado ao mundo que o velho ditado que diz “ faça o que eu digo, mas não
faça o que eu faço “, está mais vivo que nunca na Europa, será essa a versão
2012 da já famosa, “ saída a francesa ! “.